Projeto é destaque em Congresso em Foz do Iguaçu

Projeto “Sífilis Não” participou da Sociedade Brasileira de DST em Foz do Iguaçu/PR, entre o dia 22 e 25 de setembro, reunindo especialistas em infecções sexualmente transmissíveis de todo o país e do mundo. Durante os três dias do evento, os congressistas puderam conhecer mais sobre o Projeto e os resultados que vêm sendo alcançados ao longo de seu desenvolvimento.

Workshop de pesquisa - Projeto Sífilis Não

Publicado por LAIS (HUOL) em Quinta-feira, 21 de março de 2019

Sífilis Não no Uruguai

Em Montevideo, na Universidad de la Republica, aconteceu o Primer Congreso del Capítulo Uruguay de la Red Iberoamericana de Investigadores en Publicidad, no mês de setembro. A professora Lilian Muneiro falou de nosso projeto e apresentou a pesquisa: “ Sífilis Não! Stickers e comunicação assertiva”. “ É sempre importante partilharmos o trabalho que desenvolvemos pois pode ajudar muitas pessoas. Estive com pesquisadores do Uruguai, Argentina, Colômbia, Espanha e todos ficaram interessados nas tratativas que estamos adotando não só para o enfrentamento da doença mas também no fortalecimento da cultura do cuidado do corpo e da saúde”.

Sistema de Informação Geográfico

No último Boletim Epidemiológico da Sífilis, publicado em 2018, foi observado um aumento constante no número de casos da infecção, tanto congênita quanto adquirida, em gestantes nos últimos cinco anos. Essa situação epidemiológica no país é atribuída a diversos fatores como o aumento da cobertura de testagem, com a ampliação do uso de testes rápidos, em contrapartida a redução do uso de preservativo, resistência dos profissionais de saúde à administração da penicilina na Atenção Básica e o desabastecimento mundial de penicilina.

Como forma de se observar e minimizar a situação, está sendo realizada a análise espacial como ferramenta de vigilância em saúde, por meio do Sistema de Informação Geográfico (SIG), para obter informações que ajudem no controle da sífilis. O trabalho está sob a responsabilidade do professor Richardson Rosendo, Líder do Grupo de Pesquisa do Laboratório de Pesquisa em saúde e Enfermagem no cuidado às Pessoas em condições Agudas e Crônicas (LAPAC/UFRN).

O SIG pode proporcionar uma descrição da situação de saúde em um determinado espaço geográfico como também a observação da concentração de casos, por meio de mapas. De acordo com o professor Richardson, por meio desse sistema é possível a alocação adequada de recursos para as regiões em situações de risco apontadas. “Assim, estamos realizando uma análise espacial em saúde dos casos notificados de Sífilis em gestantes (SG) e Sífilis congênita (SC) no RN”, explicou o pesquisador.

O estudo vem sendo realizado em todo do Rio Grande do Norte, uma vez que o estado apresentou uma elevada taxa de notificação de casos de sífilis em gestantes e congênita em nível nacional.

Diálogos em Publicidade e Propaganda

O projeto Sífilis Não esteve presente na Série Diálogos, tradicional evento do curso de Publicidade e Propaganda que conquistou nota máxima no Enade. A coordenadora do evento, professora Lilian Muneiro, que também integra o projeto Sífilis Não fez questão de inserir a pauta corpo, comunicação e saúde no evento.

João Vitor Ribeiro Bezerra, que integra o projeto e faz parte do LAIS, apresentou a pesquisa em andamento: “ O impacto das campanhas de prevenção e conscientização de IST em pessoas privadas de liberdade”. A professora Lilian, orientadora de João, aluno de graduação em Publicidade e Propaganda, considera-o exemplo por enfrentar a temática e contribuir com esse problema seríssimo.

“Apresentamos o projeto Sífilis Não aos acadêmicos, reforçamos o cuidado com o corpo. Falamos de outros modos de comunicar, uso do branded content com stickers em portas dos banheiros da UFRN. O professor Juciano Lacerda, que também intregra o quadro de pesquisadores, contribuiu com a revisão integrativa da doença para sífilis congênita. O auditório da biblioteca lotou. Foi uma satisfação para nós”, enfatizou.

II Workshop de Pesquisa do projeto Sífilis Não

Dias 18 e 19 de setembro, em Natal, acorreu a apresentação de mais de 70 projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidas no âmbito da graduação, mestrado e doutorado, resultado da cooperação de universidade brasileiras, europeias e norte-americanas, direcionada para o combate e a prevenção da sífilis no Brasil. A coordenadora geral da vigilância das IST do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa, esteve presente durante todo o evento. Assista ao vídeo e fique por dentro de tudo o que aconteceu.

Debate internacional

Pesquisadores do Brasil e da Inglaterra estiveram reunidos em Natal para discutir as melhores estratégias de prevenção e tratamento para a sífilis e outras IST. O encontro ocorreu no dia 20 de setembro, sob a coordenação da pesquisadora do LAIS, a infectologista Mônica Bay. Entre os palestrantes, destaque para a pesquisadora inglesa Guenda Hughes, chefe da seção de vigilância de ISR no Serviço Nacional da Public Health England. Mais informações estão disponíveis no link abaixo.

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